terça-feira, maio 06, 2008

Na CAROS AMIGOS entrevista com o pré-candidato a Prefeito do Rio de Janeiro, o Deputado Federal do PSOL Chico Alencar...
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Carta Antiga do Núcleo do PSOL-Centro sobre a crise de Dengue na cidade:

Descaso das autoridades com a dengue ameaça a vida da população carioca.

O Rio de Janeiro está sofrendo uma epidemia de dengue que se alastra por toda a capital. Nos bairros das zonas oeste e norte a situação é ainda mais dramática. Os casos chegam a 1000 registros por dia, sendo que essa estatística pode ser ainda mais alta, devido à demora no resultado do exame. Os óbitos já chegam a 49 pessoas.
Na semana passada o prefeito César Maia afirmou que “não tem epidemia na cidade”, na tentativa de mascarar a situação alarmante da saúde pública. A situação é trágica sobretudo para os moradores das regiões mais pobres, nas favelas e nos subúrbios cariocas, mas o surto de dengue chega também na zona sul do Rio. E são as crianças as maiores vitimas.
Nos hospitais da rede pública, os relatos são dramáticos: homens, mulheres e crianças aguardam horas e mais horas para serem atendidos e dias para conseguirem um leito, devido à imprudência, a incompetência e o descaso do setor público. As pessoas em estado grave, com dengue hemorrágica, ficam na maca nos corredores dos hospitais durante dias até conseguirem um leito.Esta situação dramática que vive a população do Rio de Janeiro chegou a este patamar devido ao mau trato da coisa pública causada pelas políticas implementadas nas esferas federal, estadual e municipal.
Lula, Sergio Cabral e César Maia, são os responsáveis pela situação caótica da saúde pública, pois cortam os recursos da saúde, fecham as emergências dos hospitais e não contratam os funcionários necessários, tudo para garantir a farra dos banqueiros internacionais. Os carros necessários para deslocar os agentes de saúde estão apodrecendo jogados num pátio da prefeitura! Vale lembrar os gastos absurdos com as obras do PAM, orçadas inicialmente em 200 milhões e que chegaram a 4 bilhões.
O sindicato dos médicos anunciou que vai apresentar esta semana uma queixa crime no Ministério Público responsabilizando o presidente da república, o governador e o prefeito do RJ por causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. Eles têm toda razão!!A população não pode pagar com a própria vida as conseqüências das políticas criminosas do presidente Lula, de Sergio Cabral e do Prefeito César Maia.
É hora de nos mobilizar para exigir soluções! Rio de Janeiro deve ser declarado zona de Emergência Sanitária dedicando as verbas necessárias para acabar com a dengue. Exigimos a contratação imediata de agentes de saúde (mata-mosquitos) para atacar os focos da dengue; equipamento dos postos de saúde e os hospitais públicos com a infra-estrutura necessária; a reabertura das emergências fechadas e a contratação de médicos e enfermeiros. Estas são medidas mínimas para acabar com a epidemia de dengue e as mortes de tantos inocentes.
Núcleo Centro PSOL/RJ
Rio de Janeiro, 23 de março de 2008.

segunda-feira, maio 05, 2008

Rita Segato e Cícero Lopes: a primeira é candidata à presidente na chapa 2 e o segundo concorre ao mesmo cargo pela chapa 3...

Na minha leitura os dois candidatos da esquerda nas eleições da ADUnB... As duas chapas reivindicam a paridade, a luta contra o REUNI e o fim das fundações privadas nas universidade públicas.















domingo, maio 04, 2008

Referendo sobre o REUNI não conseguirá explicar pro estudante o significado concreto da Política de Expansão do governo

A idéia de intensificar o debate político sobre o REUNI e a política de expasão do Governo Lula é muito importante, até porque houve todo um setor do Movimento Estudantil que no ano passado contribuiu de forma muito sólida para a luta contra o decreto do REUNI.
Neste momento precisamos fazer um balanço político do que foi este processo e avançar em uma tática que possa enfrentar a Política de Expansão no plano concreto. Isto significa que não podemos manter o debate no campo retórico e sem demonstrar objetivamente as mudanças que sofre a universidade pública brasileira com a expansão sem qualidade.
A discussão democratica é fundamental para que tenhamos um apelo de revogação tanto do decreto como dos planos de expansão de cada universidade. Porém, é necessário que se aprofunde o debate nos impactos que isto gera na universidade a posteriori.
A Consulta sobre o REUNI pode acontecer em algumas universidades como uma forma de agitar o enfrentamento e a discussão, em geral naquelas que houveram um processo de luta mais radicalizado. Mas, por exemblo no caso da UnB onde a pauta central é democratização e a luta contra as fundações precisamos ter uma tatica mais formulada e o referendo com certeza não é a melhor forma, porque repete a lógica do enfrentamento apenas no campo retórico.
Há a necessidade de gastarmos forças na organização de uma campanha contra as fundações privadas e toda sua lógica na universidade (o que inclui o REUNI) e também avançarmos nacionalmente pela paridade e democratização da universidade pública.
Pautar a discussão e a luta contra a política de expansão do Governo em todas as universidades brasileiras é fundamental, mas, a tarefa central do próximo período deve ser organizar uma campanha nacional contra as fundações privadas e mostrar claramente a que política e lógica elas servem e democratizar a consulta para Reitor com a paridade para que possamos avançar para o voto universal e a gestão paritária!