quarta-feira, abril 02, 2008

Fernando Gabeira do PV é mais do mesmo para o Rio de Janeiro


O Deputado Federal Fernando Gabeira, é um dos pré-candidatos mais fortes para as eleições da cidade do Rio de Janeiro. Em entrevista na madrugada de hoje ele demonstrou que não tem um projeto para a cidade e foi vazio nas respostas dadas em sua participação no Programa do Jô.


Gabeira disse que foi motivado a ser candidato por uma tragédia que aconteceu com uma amiga, que ao acompanha-la ao maior hospital público da cidade percebeu (muito tarde) as condições da saúde pública brasileira. Ele aproveitou para elogiar o hospital particular o qual ela foi encaminhda depois e não demonstrou uma saída programática para o investimento público e o resgate da saúde pública.


O Deputado fez várias declarações genéricas e não conseguiu se diferenciar, do atual prefeito, nem do seu principal rival (como ele classifica) o Bisbo Crivella (Da Universal do Reino de Deus). Sobre violência disse que o munícipio pode reduzi-la em parceria com os governos estadual e federal mas não disse como!
As alianças refletem uma deterioração muito grande do Deputado Gabeira e de seu partido, o PV hoje compõe o governo do atual prefeito desastre do Rio (César Maia /DEMO) e parece capaz de fazer quaisquer alianças sem principios!



O Deputado Chico Alencar do PSOL que também será candidato à Prefeitura do Rio foi feliz ao dizer que o Gabeira TUCANOU!



Fatos: Rede Globo apóia GABEIRA e Rede Record apóia CRIVELLA
Reitoria da UnB contrata Gabinete de crise para conter o escândalos



Um jornal de pequena circulação do Distrito Federal, publicou na última semana que a Universidade de Brasília teria contratado o jornalista Hélio Doyle para apagar o fogo do escândalo envolvendo a cúpula dirigente da Universidade de Brasília. Hélio é professor aposentado da Faculdade de Comunicação da UnB, trabalhou no Governo Cristovam Buarque e depois incrivelmente no Governo de Joaquim Roriz, segundo fontes que prefiro não revelar é profissional em "assar pizzas". Professores da UnB comentam que a quantia que Hélio deve receber para tirar o Reitor do paredão é de 300.000 reais.


Apesar da tentativa de sair do buraco, a Administração Superior da Universidade não consegue sair da parte policial dos principais jornais do Brasil, neste domingo foi publicada nova denúncia no Correio Braziliense sobre um suposto "tour" do Vice-Reitor da UnB, sua esposa e o dono de uma Faculdade Privada de Brasília pela Ásia... A fatura foi paga pela Editora UnB (verba que deveria ir pra projeto indígena).

terça-feira, abril 01, 2008

Heloísa Helena está entre os principais presidenciáveis para 2010

Apesar de boa parte da mídia não comentar o porque da ex-senadora Heloísa Helena estar em terceiro lugar nas principais pesquisas de opinião que simulam as eleições de 2010, a Presidenta do PSOL desponta com um programa radical e de esquerda.

Na última pesquisa Datafolha Heloísa Helena aparece em terceiro lugar em quase todas as hipóteses de simulação, a frente até do atual Governador de Minas Gerais Aécio Neves e das possíveis candidatas do PT Dilma Roussef e Marta Suplicy.

Com um programa radical, Heloísa Helena precisa avançar com as medidas que beneficiem o conjunto dos trabalhadores bem diferente do seu ex-companheiro de partido e ex-socialista o Presidente Lula.

Segundo o blog do Jornalista Paulo Henrique Amorim, é mais fácil o "vesgo" personagem do humorístico pânico chegar a presidência do que José Serra. Amorim afirma que ele é um candidato "pesado", pouco carismático e descarrega várias denuncias sobre o Governador de São Paulo.

1º de Abril: Dia Nacional de Luta contra as mentiras do Governo Lula


Estamos em 2008, segundo mandato do Presidente Lula e nada a comemorar, em vários estados brasileiros ativistas dos movimentos sociais e da CONLUTAS foram às ruas protestar contra as farsas deste governo.

A farsa do fim da dívida externa, do deficit da seguridade social estão entre as muitas mentiras inventadas para aprovar as danosas reformas que retiram direitos dos trabalhadores brasileiros. Vivemos a pior fase de exploração do trabalho no Brasil e no mundo, a qual o estado perde seu papel fundamental de provedor das políticas sociais.
O PT e os satélites de seu governo continuam no toma-lá-da-cá dos cargos e privilégios com o dinheiro público enquanto quem paga a conta é a maioria da população brasileira!

segunda-feira, março 31, 2008

Conferência Eleitoral do PSOL - 2

As resoluções aprovadas já estão disponíveis no site do partido

www.psol.org.br

A resolução de programa com certeza reflete de forma muito rebaixada o que foi o programa fundacional do PSOL e também aquele aprovado para as eleições de 2010.

domingo, março 30, 2008


Censura empresarial ataca também na Internet
por Hamilton Octavio de Souza


O rompimento unilateral do contrato do portal iG com o jornalista Paulo Henrique Amorim, no dia 18 de março, provocou e continua provocando um razoável debate entre blogueiros, jornalistas e ativistas e entusiastas da Internet.


Não é a primeira vez que deparamos com censura expressa a sites, blogs e colaboradores de portais – o que tem derrubado a tese dos mais ufanistas sobre o papel quase exclusivo da Internet no processo real de democratização das comunicações e da sociedade.


O cartunista Latuf já teve seus cartoons censurados e perseguidos via Internet. Vários veículos da imprensa alternativa popular não conseguem hospedar seus sites em portais controlados por grandes grupos econômicos – mesmo aqueles que se auto-proclamam democráticos e dedicados exclusivamente à comunicação social.


Ao mesmo tempo, cresce o número de casos de blogs retirados do ar por portais e provedores, especialmente quando os conteúdos estão relacionados com a mobilização social e as lutas de setores da sociedade. Isso aconteceu, em 2007, com blogs de estudantes universitários em momentos de ocupação de reitorias.


O curioso nessa situação é que os “controladores” do novo espaço “democrático” que se abriu com a Internet, são praticamente os mesmos que atuam na grande imprensa burguesa e utilizam os mesmos métodos dos que exercem a censura e o controle dos conteúdos nos principais veículos do País. Os registros mais graves comprovam que as restrições partem das forças dominantes em defesa de seu modelo econômico e de seus interesses hegemônicos ou, ainda, de grupos empenhados em disputas empresariais que utilizam a comunicação para seus objetivos estratégicos.


No caso específico da saída de Paulo Henrique Amorim do portal iG, o comunicado do diretor-presidente Caio Túlio Costa se restringiu a afirmar, em primeiro lugar, laconicamente, que o iG “descontinuou o contrato com o jornalista...” e, em seguida, esclareceu que “Descontinuar colaborações faz parte da vida das empresas e da vida dos jornalistas”. Ou seja, a Internet segue o mesmo padrão das empresas privadas em relação à pauta e à escolha de seus empregados, com a única diferença de que na “nova situação” não existe vínculo empregatício.


Nos esclarecimentos que deu sobre a “rescisão” de seu contrato, o jornalista Paulo Henrique Amorim atribuiu ao banqueiro e empresário Daniel Dantas a responsabilidade pelo ato de censura, já que o site Conversa Afiada apresentou seguidas matérias sobre os negócios e os métodos utilizados pelo banqueiro nas disputas bilionárias das empresas de telecomunicações.
A saída não devidamente esclarecida de Amorim do iG provocou a reação imediata do conceituado jornalista Mino Carta, diretor da revista Carta Capital e também autor de um blog hospedado no mesmo portal. Mino protestou, saiu do iG e deixou novas pistas sobre o que estaria por trás dessa censura. Ele escreveu: “Não me permitirei conjecturas em relação ao poder mais alto que se alevanta e exige o afastamento. O leque das possibilidades não é, porém, muito amplo. Basta averiguar quais foram os alvos das críticas negativas de Paulo Henrique neste tempo de Conversa Afiada.”


A reação do público que tem acesso à Internet foi imediata e, já no dia seguinte, em menos de 24 horas, o blog de Mino Carta registrava 742 mensagens sobre o ocorrido – a maior parte endossando os protestos contra a censura imposta num portal e o abrupto rompimento de contrato com o jornalista.


Tudo indica que esse tipo de situação tende a se tornar mais freqüente na Internet, em especial nos espaços controlados pelas grandes empresas ou suscetíveis de pressões políticas de governos e das classes dominantes. O que fica claro – nas várias formas de cerceamento – já identificadas é que o sistema de oligopólio das comunicações se reproduz exatamente onde se imaginava que era possível escapar do controle ideológico e dos interesses comerciais.


O caso de Amorim reforça que a luta pela democratização da sociedade brasileira passa obrigatoriamente pela democratização do sistema de radiodifusão, do sistema de satélites de comunicação e de todo o sistema que articula a Internet.


Hamilton Octavio de Souza é jornalista e professor da PUC-SP.

Conferência Eleitoral do PSOL


Neste final de semana estive participando da II Conferência Eleitoral do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), este espaço de debate foi palco do enfrentamento de projetos estratégicos para o Partido e para o país. Todos os setores políticos do PSOL desde a explanação de Babá até a fala de Ivan Valente demosntraram com clareza a importância da participação no processo eleitoral, apesar de seus limites categoricamente reconhecidos por todos.


Vou fazer posteriormente um comentário mais completo sobre a conferência, mas a mensagem que tenho mais concreta sobre estes dois dias é em relação a como foi feito o debate do campo de alianças.


Acredito ter havido um esquívoco tático e político que pode fragilizar profundamente a intervenção do PSOL.


Primeiro que não houve um detalhamento do debate estratégico do partido, o que significa que o Partido não discutiu com mais afinco o que quer para o Brasil e para a América Latina. Este debate é fundamental porque a partir dele pode-se chegar a uma formulação sobre a participação nas eleições, campo de alianças e etc.


Segundo, que o PSOL quebra um pacto importante com parceiros do campo de classe, ou seja, não cristaliza a necessidade de ter no campo eleitoral os mesmos aliados que tem no campo das lutas sociais. Aponta o diálogo com estes setores de forma genérica.


Terceiro, o partido tratou de deliberar mais a serviço das excepcionalidades que possam ocorrer nas eleições, do que sobre o norte que deve ter a intervenção eleitoral do PSOL de conjunto. Sem qualquer sectarismo abre um precedente que pode atrapalhar o partido a se consolidar como direção política dos revoltosos. Torcemos para que as excessões não se transformem em regra e o pragmatismo não seja maior do que o programa.


E por último, aprovou um programa também bastante genérico, que apesar de tocar em questões importantes para o conjunto dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre dos municipios brasileiros, não atinge centralmente a dívida pública, a lei de responsabilidade fiscal, as estatizações e etc. O que significa dizer que o programa do partido pode iludir os trabalhadores e os lutadores sociais que "ganhando" as prefeituras poderá mudar profundamente as condições da maioria da população o que não é verdadeiro. Portanto o que deve ser afirmado é que as possíveis prefeituras do PSOL, mandatos de vereadores e etc devem estar a serviço das lutas socias e de acumular politicamente para organizar os trabalhadores e movimentos socias brasileiros.