Ataque militar da Colômbia em território equatoriano é ordem direta dos Estados Unidos!
Cumprindo ordens diretas dos governantes americanos, as forças armadas colombianas invadiram terriório equatoriano onde mataram dirigentes e guerrilheiros das FARC. Esta ação esta inserida no "Plano Colômbia", que visa derrotar as Forças Revolucionárias da Colômbia com base em um discurso forjado e autoritário.
O ataque imperialista em território equatoriano além de desrespeitar as leis do direito internacional, também atrapalham a boa convivência dos países na região. Os governantes Colômbianos e seu principal representante o Presidente Alváro Uribe atuam como "vassalos" do governo americano, obedecendo suas ordens e caminhando na contramão do processo político em curso na américa latina.
A campanha ideologica patrocinada pelos bilhões de dólares americanos e pela imprensa internacional insiste em caracterizar as FARC como uma organiação terrorista, que mata e pune com crueldade seus opositores. Muito pelo contrário, quem agiu décadas desta forma foram sucessivos governos colombianos que não aceitaram qualquer diálogo com a organização política independente.
A esquerda brasileira, suas organizações, trabalhadores e toda a juventude devem defender a livre organização nestes países não aceitando as supostas "verdades absolutas" vindas dos ideólogos do império americano sobre a caracterização das organizações de esquerda dos países latino-americanos.
Obviamente isto não deve significar que a esquerda brasileira concorde com a tática e a estratégia utilizada por esta organização, mas revela a necessidade de uma análise a partir de outros pressupostos que não os que são impostos atualmente.
A atuação do Governo Chávez e do Governo Rafael Corrêa têm sido importantes no sentido de marcar posição contra o ataque imperialista. A expulsão dos embaixadores da Colômbia deste dois países e a ruptura das relações diplomáticas demonstram concretamente uma ação progressista que reflete que não há diálogo com países que obedecem até as últimas consequências as ordens dos Estados Unidos. Estados latino-americanos que chegam ao absurdo de invadir o terriório e autonomia de outra nação para levar adiante um plano assassino tramado pelo imperialismo.
No Brasil a posição do Governo Lula é de manter uma boa relação com os Estados Unidos, tratando da mesma forma Uribe e Corrêa como se não houvesse uma intervenção americana. Ninguém tinha qualquer expectativa do Governo brasileiro tomar atitudes anti-imperialistas, já que desde seu primeiro mandato a postura foi mais de submissão econômica e política.
Este momento é fundamental para que se aprofunde a luta anti-imperialista na america latina, que a esquerda possa esclarecer como tem sido o intervencionismo americano em diversos países com o apoio da Colômbia e outros países politicamente mais submissos. Concretamente é necessário o apoio as medidas tomadas pelos dois governos latino-americanos e que os movimentos sociais e partidos de esquerda regionais possam pressiona-los para que intensifiquem medidas que se confrontem com os planos do imperialismo para américa latina.
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