Acabar com os privilégios e defender a UnB
O afastamento imediado e definitivo do Reitor da Universidade de Brasília, a democratização de seus espaços institucionais e a saída das fundações de apoio são as pautas que hoje provocam mais debates na UnB, além dos argumentos frágeis dos defensores de Thimothy sobre "a conspiração da mídia".
Nos últimos dias a crise que paira em torno da atual cúpula administrativa da Universidade de Brasília se agravou profundamente. O primeiro passo das investigações constatou o que muitos na universidade já imaginavam, um esquema milionário que envolve a FINATEC (Fundação de empreendimentos científicos ligada à UnB). A fundação gastou várias cifras do seu farto caixa bem longe de sua finalidade essencial (estatutária), e pra piorar decorou o apartamento funcional do Reitor com uma mobília digna de um palácio real, com a justificativa de atender ao “nível da Universidade de Brasília”.
O escândalo repercutiu nos principais meios de comunicação nacionais e mobilizou diversos estudantes, professores e funcionários da instituição à protestarem contra a "gastança" do dinheiro público longe do investimento em educação e pesquisa. Com a agravante de estar bem distante da realidade que vive hoje a UnB, a universidade que possui diversos problemas de estrutura, falta de investimentos em assistência estudantil, uma moradia estudantil caótica, falta de professores, funcionários e etc. Uma infinidade de problemas poderiam ser citados e debatidos horas, pois a ausência de recursos para financiarem as universidades públicas é um problema estrutural que atualmente não parece ter uma solução, com as prioridades do Governo.
Os privilégios foram a marca encontrada nas investigações do Ministério Público do Distrito Federal, desde os gastos com o cartão corporativo da universidade, até as contas de restaurantes caros pagos com verba da Editora UnB. A indignação de estudantes de diversos cursos, e as iniciativas rápidas do DCE (Diretório Central dos Estudantes) foram capazes de mobilizar a UnB, que nas primeiras duas semanas de aula, teve três manifestações pedindo a saída de Thimothy e também das fundações ditas de apoio. Basta perguntar, quem as fundações apóiam. Estas que nos últimos anos se multiplicaram nas universidades públicas, e que só a UnB possui seis delas, que utilizam capital material, estrutural e humano da universidade e com sua estrutura jurídica permitem privilégios e abrem o caminho para burlar as licitações.
Mas para alguns professores e “nomeados” que estão enraizados há anos (décadas) na cúpula administrativa da UnB esta crise seria apenas um "ataque brutal da imprensa à UnB e até a universidade pública". Os principais defensores da atual gestão da universidade e desta tese de “conspiração” são por coincidência os que ocupam cargos altos ou os que têm os maiores financiamentos em seus projetos e pesquisas. Os atores responsáveis por esta ofensiva à UnB seriam a "direita" em aliança com o PSOL/PSTU que "forjou" esta crise institucional. O que os ideólogos da Reitoria parecem não perceber é que quase todas as forças políticas pedem a saída de Thimothy. As falas mais oportunistas do Senador do PSDB, Álvaro Dias até políticos do PT, PCdoB, PMDB e etc. A UNE (ligada ao PCdoB e PT) lançou um manifesto pedindo a saída do Reitor, oportunismo sim, mas golpe da mídia contra o ilibadíssimo Reitor da UnB, Não!
Algumas forças políticas nacionais deram uma resposta à opinião pública, só pra não deixarem de se pronunciar, outros fizeram com coerência o que sempre defenderam e pediram o afastamento do Reitor e o fim das fundações de apoio nas universidades públicas brasileiras. A “teoria da conspiração” contra Thimothy parece ser a formulação mais oportuna para frear a crise na universidade.
Estudantes, Professores e Funcionários da Universidade de Brasília estão cansados de privilégios para um grupelho de professores, que "luxam" com o dinheiro que deveria ser investido nas condições de ensino, pesquisa e extensão. Não há espaços para aqueles que tem golpeado a nossa universidade com gastança, autoritarismo, e uma política privatista e que agora quererem resumir a crise como "golpismo da imprensa nacional e de todas as forças políticas contra o Magnífico". Não é tolerável e nem aceitável que intelectuais que dedicaram suas vidas a uma construção teórica profunda cumpram este papel tão baixo, mesquinho e hipócrita!
Defender Thimothy não é defender a UnB! Defender a UnB é exigir auditoria nas contas da universidade, nas contas do CESPE e de todas as fundações. Defender a UnB é lutar pela democracia com paridade na composição dos conselhos deliberativos, nas eleições para Reitor e em todos os fóruns. Defender a UnB é não compactuar com estruturas que permitem corrupção e privilégios dessa forma exigir o fim das fundações de apoio. Defender a UnB é lutar com afinco por verbas para universidade e ter mecanismo de controle reais dos gastos. Defender a UnB é denunciar que a política educacional do Governo (Reforma, REUNI, PROUNI e etc) tem precarizado profundamente o ensino superior público brasileiro. Defender a UnB é defender a saída imediata e definitiva de Thimothy e de sua cúpula dirigente!
Nos últimos dias a crise que paira em torno da atual cúpula administrativa da Universidade de Brasília se agravou profundamente. O primeiro passo das investigações constatou o que muitos na universidade já imaginavam, um esquema milionário que envolve a FINATEC (Fundação de empreendimentos científicos ligada à UnB). A fundação gastou várias cifras do seu farto caixa bem longe de sua finalidade essencial (estatutária), e pra piorar decorou o apartamento funcional do Reitor com uma mobília digna de um palácio real, com a justificativa de atender ao “nível da Universidade de Brasília”.
O escândalo repercutiu nos principais meios de comunicação nacionais e mobilizou diversos estudantes, professores e funcionários da instituição à protestarem contra a "gastança" do dinheiro público longe do investimento em educação e pesquisa. Com a agravante de estar bem distante da realidade que vive hoje a UnB, a universidade que possui diversos problemas de estrutura, falta de investimentos em assistência estudantil, uma moradia estudantil caótica, falta de professores, funcionários e etc. Uma infinidade de problemas poderiam ser citados e debatidos horas, pois a ausência de recursos para financiarem as universidades públicas é um problema estrutural que atualmente não parece ter uma solução, com as prioridades do Governo.
Os privilégios foram a marca encontrada nas investigações do Ministério Público do Distrito Federal, desde os gastos com o cartão corporativo da universidade, até as contas de restaurantes caros pagos com verba da Editora UnB. A indignação de estudantes de diversos cursos, e as iniciativas rápidas do DCE (Diretório Central dos Estudantes) foram capazes de mobilizar a UnB, que nas primeiras duas semanas de aula, teve três manifestações pedindo a saída de Thimothy e também das fundações ditas de apoio. Basta perguntar, quem as fundações apóiam. Estas que nos últimos anos se multiplicaram nas universidades públicas, e que só a UnB possui seis delas, que utilizam capital material, estrutural e humano da universidade e com sua estrutura jurídica permitem privilégios e abrem o caminho para burlar as licitações.
Mas para alguns professores e “nomeados” que estão enraizados há anos (décadas) na cúpula administrativa da UnB esta crise seria apenas um "ataque brutal da imprensa à UnB e até a universidade pública". Os principais defensores da atual gestão da universidade e desta tese de “conspiração” são por coincidência os que ocupam cargos altos ou os que têm os maiores financiamentos em seus projetos e pesquisas. Os atores responsáveis por esta ofensiva à UnB seriam a "direita" em aliança com o PSOL/PSTU que "forjou" esta crise institucional. O que os ideólogos da Reitoria parecem não perceber é que quase todas as forças políticas pedem a saída de Thimothy. As falas mais oportunistas do Senador do PSDB, Álvaro Dias até políticos do PT, PCdoB, PMDB e etc. A UNE (ligada ao PCdoB e PT) lançou um manifesto pedindo a saída do Reitor, oportunismo sim, mas golpe da mídia contra o ilibadíssimo Reitor da UnB, Não!
Algumas forças políticas nacionais deram uma resposta à opinião pública, só pra não deixarem de se pronunciar, outros fizeram com coerência o que sempre defenderam e pediram o afastamento do Reitor e o fim das fundações de apoio nas universidades públicas brasileiras. A “teoria da conspiração” contra Thimothy parece ser a formulação mais oportuna para frear a crise na universidade.
Estudantes, Professores e Funcionários da Universidade de Brasília estão cansados de privilégios para um grupelho de professores, que "luxam" com o dinheiro que deveria ser investido nas condições de ensino, pesquisa e extensão. Não há espaços para aqueles que tem golpeado a nossa universidade com gastança, autoritarismo, e uma política privatista e que agora quererem resumir a crise como "golpismo da imprensa nacional e de todas as forças políticas contra o Magnífico". Não é tolerável e nem aceitável que intelectuais que dedicaram suas vidas a uma construção teórica profunda cumpram este papel tão baixo, mesquinho e hipócrita!
Defender Thimothy não é defender a UnB! Defender a UnB é exigir auditoria nas contas da universidade, nas contas do CESPE e de todas as fundações. Defender a UnB é lutar pela democracia com paridade na composição dos conselhos deliberativos, nas eleições para Reitor e em todos os fóruns. Defender a UnB é não compactuar com estruturas que permitem corrupção e privilégios dessa forma exigir o fim das fundações de apoio. Defender a UnB é lutar com afinco por verbas para universidade e ter mecanismo de controle reais dos gastos. Defender a UnB é denunciar que a política educacional do Governo (Reforma, REUNI, PROUNI e etc) tem precarizado profundamente o ensino superior público brasileiro. Defender a UnB é defender a saída imediata e definitiva de Thimothy e de sua cúpula dirigente!
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