Um ano do Incêndio Criminoso na UnB: Nada a comemorar!
A funcionária do Centro de Convivência Negra, Hayamna Carvalho, lembra: "Na madrugada do dia 28 de março de 2007, os estudantes da CEU acordaram por causa do cheiro de queimado. Tinha fogo em frente às portas de quatro apartamentos. A saída era bloqueada com tijolos e os extintores foram retirados. Os estudantes africanos foram alvo de um ato criminoso de caráter racista. Felizmente, não houve feridos ou mortos."
Toda comunidade universitária ainda está chocada com o acontecimento, que teve repercussões mundiais. "Até a revista Times me entrevistou", fala Medeiros, da Direção Geral dos Serviços da Prefeitura do Campus.
As investigações policiais e administrativas já começaram. Em setembro do ano passado, três estudantes, José Francisco Rodrigues de Araújo, Roosevelt Reis e Wagner Guimarães Guedes, também moradores da CEU, foram indiciados como suspeitos. Dois processos se instalaram: a Polícia Federal começou uma investigação penal e, ao mesmo tempo, em colaboração, a UnB entrou com o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar de maneira mais rigorosa o envolvimento de três alunos no episódio. Acredita-se que, até o fim de abril deste ano, saia uma conclusão efetiva do PAD.
A precariedade das condições de moradia da Casa do Estudante Universitário é outro assunto que preocupa a comunidade acadêmica. "A CEU está caindo de pedras", condena o DCE. Hayamna Carvalho confirma: "Desde o incêndio, nenhuma reforma foi feita e ninguém pensou em uma política de convivência", o que, de acordo com ela, é um dos problemas, em parte, responsáveis pelo ato racista.
Fonte: CampusOnline
Completa-se hoje um ano do incêndio ocorrido na CEU. Naquele dia, alunos africanos foram vítimas de um ato xenófobo criminoso, no qual as portas dos quatro apartamentos em que eles moravam foram incendiadas.
A funcionária do Centro de Convivência Negra, Hayamna Carvalho, lembra: "Na madrugada do dia 28 de março de 2007, os estudantes da CEU acordaram por causa do cheiro de queimado. Tinha fogo em frente às portas de quatro apartamentos. A saída era bloqueada com tijolos e os extintores foram retirados. Os estudantes africanos foram alvo de um ato criminoso de caráter racista. Felizmente, não houve feridos ou mortos."
Toda comunidade universitária ainda está chocada com o acontecimento, que teve repercussões mundiais. "Até a revista Times me entrevistou", fala Medeiros, da Direção Geral dos Serviços da Prefeitura do Campus.
As investigações policiais e administrativas já começaram. Em setembro do ano passado, três estudantes, José Francisco Rodrigues de Araújo, Roosevelt Reis e Wagner Guimarães Guedes, também moradores da CEU, foram indiciados como suspeitos. Dois processos se instalaram: a Polícia Federal começou uma investigação penal e, ao mesmo tempo, em colaboração, a UnB entrou com o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar de maneira mais rigorosa o envolvimento de três alunos no episódio. Acredita-se que, até o fim de abril deste ano, saia uma conclusão efetiva do PAD.
A precariedade das condições de moradia da Casa do Estudante Universitário é outro assunto que preocupa a comunidade acadêmica. "A CEU está caindo de pedras", condena o DCE. Hayamna Carvalho confirma: "Desde o incêndio, nenhuma reforma foi feita e ninguém pensou em uma política de convivência", o que, de acordo com ela, é um dos problemas, em parte, responsáveis pelo ato racista.
Fonte: CampusOnline
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