quinta-feira, fevereiro 28, 2008


Governo e oposição entram em acordo sobre cargos na CPI

Depois de muita discussão e grande pressão por parte da oposição, principalmente o PSDB que temia uma investigação focada no Governo FHC e Serra, PT e PSDB começam a se entender e consturar um ''acordão'' no qual ninguém deve sair ferido.


Após vários dias de discussão e com o direito regimental de indicar o Presidente e o Relator da CPI mista que pretende investigar a utilização dos cartões corporativos, o governo abriu mão do cargo para o PSDB. O nome de consenso é o da Senadora Marisa Serrano, considerada pelos governistas uma tucana moderada, que não deve criar grandes enfrentamentos com o governo. O PT deve indicar o ex-líder do partido o Deputado Luis Sérgio para a relatoria mas ainda não confirma.

Apesar da Senadora do PSDB afirmar que não tem medo das investigações do uso dos cartões no governo Fernando Henrique e também na gestão Serra em São Paulo, a principal tarefa que ela tem que cumprir como Presidente da CPI é não permitir que a batata asse para seu partido.

O Governo começa a costurar um ''acordão'' que tem como objetivo central não ferir nenhum dos reais culpados pela gastança do dinheiro público para beneficio próprio. Neste caso ficam protegidos os políticos que representam os interesses dos grande empresários, banqueiros e etc. A oposiçao (PSDB e DEM) também tem bastante compromisso com este objetivo.

Os movimentos sociais brasileiros tem a tarefa de construir uma campanha nacional por duras investigações sobre a gastança do dinheiro público seja pelos ministro do governo Lula ou dos governos tucanos. Enquanto governo e oposição de direita chegam a um acordo sobre a CPI ''laranja'', o novo salário mínimo é anunciado e deixa bem claro que o último lugar onde vai parar este dinheiro é no bolso do trabalhador. O aumento que deve ser publicado pelo governo através de medida provisória é irisório e não atende nem ''minimamente'' as necessidades de um cidadão.
Como já disse o próprio Fernando Henrique Cardoso, a disputa do PT e do PSDB não é programatica mais sim de poder.

Sem comentários: