A farra dos cartões corporativos e a farra dos banqueiros! Temos que dar um basta!
A farra dos cartões corporativos com milhões de reais desviados para garantir as benesses de ministros, dos altos funcionários governamentais, do presidente da república e até de seus familiares, nada mais é do que reflexo de uma política que incentiva a corrupção e implementa um projeto de fome e miséria para o povo, privilegiando os ricos e poderosos. É a podridão do regime e da falsa democracia dos grandes empresários, dos banqueiros e latifundiários, antes representada pelos tucanos e agora pelo governo petista de Lula.O mau uso do dinheiro público, refletido agora no uso dos cartões, envolve a compra de mesas de sinuca, de presentinhos, piscinas, flores, vinhos, carnes importadas e até aparelhos de ginásticas; há até denuncias de notas frias usadas em viagens do presidente Lula! Uma verdadeira farra com o dinheiro público que deveria ser utilizado para beneficio da população e não para garantir os privilégios do Planalto. No governo tucano de São Paulo, a maracutaia, envolvendo também o uso de cartões chega a 108 milhões de reais. E como tudo acaba em pizza, já está no forno mais uma CPI controlada pelos petistas e tucanos, para impedir qualquer investigação séria, com o objetivo de salvaguardar Lula e FHC.O anuncio de lucro recorde do Banco Itaú evidencia ainda mais uma triste realidade em nosso país. O lucro deste banco chegou a R$ 8,474 bilhões, um aumento de 96,7% em relação a 2006. Esse verdadeiro escândalo foi graças à política do presidente Lula, que mantém os juros estratosféricos. Facilitando assim a farra dos especuladores e dos créditos, aparentemente fáceis mas que cobram da população juros altíssimos. Graças a esta política, em 2007, houveram no Brasil 60 mil novos milionários, o equivalente a 169 por dia. Enquanto isso, no nosso país morrem 269 pessoas diariamente fruto das doenças da pobreza, por falta de atendimento, hospitais, saneamento e adequada saúde pública. Mas outros recordes, não menos tristes são anunciados: dessa vez foi a Amazônia, com recorde de desmatamento. Enquanto o governo mantém as emendas dos parlamentares, anuncia o corte de 12,6 bilhões no orçamento federal, deixando os servidores federais mais uma vez a ver navios. E quem paga o pato? É o povo brasileiro, que tem amargado crise na saúde, com a epidemia de dengue e febre amarela; altas nos preços dos alimentos da cesta básica, a exemplo do feijão nosso de cada dia; aumento das tarifas de transporte público, energia, gás e telefone; falta de segurança pública e condições precárias da policia, que recebe salários miseráveis. Enquanto continua o crescente desemprego, que joga os trabalhadores no mercado informal, a exemplo dos camelôs que sem proteção trabalhista ainda sofrem com a perseguição do prefeito César Maia.A única maneira de darmos um basta a esta situação é a luta através da mobilização do povo brasileiro. Chega! Não aceitamos que tudo acabe sempre em pizza!.É necessário parar a sangria de dinheiro que vai para os banqueiros; não podemos aceitar o congelamento salarial dos servidores públicos federais. É necessário darmos um basta à política neoliberal de Lula e organizar uma ampla mobilização pela suspensão do pagamento dos juros da dívida, e que esse dinheiro seja revertido para um plano de obras públicas, para investir na saúde, educação, reforma agrária, segurança pública e para garantir o reajuste dos salários dos servidores públicos.Neste ano em que mais uma vez vamos as urnas votar, devemos derrotar nas urnas os candidatos do governo, os candidatos da corrupção e dos ricos e poderosos.
Núcleo Centro PSOL/RJ
Rio de janeiro, 18 de fevereiro de 2008
Rio de janeiro, 18 de fevereiro de 2008
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